De acordo com os últimos dados divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mais de 30% das crianças de 8 anos não estavam alfabetizadas em 2023. Os números, referentes a 2023 e 2024, revelam que o analfabetismo infantil ainda é um problema sério no Brasil.

No Dia Internacional da Alfabetização, comemorado em 8 de setembro, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) reforça a importância de desenvolver projetos sociais para ajudar o país a superar essa realidade. Para isso, a entidade financia iniciativas em todas as regiões do país, com foco exclusivo no reforço escolar de meninas e meninos em situação de vulnerabilidade social.

A expectativa é que os projetos desenvolvidos pela Fenae e pelas Apcefs, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, contribuam para a alfabetização e a educação de 770 crianças nos estados da Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima e Santa Catarina, que contam com ações específicas voltadas ao reforço escolar.

Para o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, os dados da Unicef mostram o quanto o país precisa investir e avançar na educação infantil. “Uma das missões da Fenae, com o Movimento Solidário, é avançar em iniciativas que contribuam para a redução desse cenário e tragam esperança de um futuro mais inclusivo e com mais educação”, destaca.

“É por isso que a Fenae, as Apcefs e a ONG Moradia e Cidadania uniram forças para desenvolver projetos que reforcem a esperança de um futuro melhor para nossas crianças”, completa Takemoto.

Letras que transformam vidas

Confira os projetos educacionais voltados exclusivamente para o reforço escolar que recebem apoio do quarto edital de responsabilidade social da Fenae, das Apcefs e da ONG Moradia e Cidadania: Paraná (Futuro Sustentável), Paraíba (Pliê” na Ponta do Lápis), Rio de Janeiro (Educação em Rede: Tecendo o Futuro), Roraima (Fé e Alegria do Brasil) e Santa Catarina (Educar para a Paz). Todos os projetos têm como eixo central a educação complementar.

Uma dessas iniciativas é desenvolvida com crianças em situação de vulnerabilidade social no bairro Brejarú, em Palhoça (SC). O projeto Educar para a Paz beneficia cerca de 200 alunos do 2.º ao 5.º ano do ensino fundamental, da Escola Professor Benonívio João Martins, localizada na região metropolitana de Florianópolis. As atividades são voltadas para melhorar o desempenho dos alunos em matemática e língua portuguesa, além de incentivar o desenvolvimento de competências artísticas e esportivas.

Futuro Brilhar

Para fortalecer a campanha e ampliar o engajamento de empregados da Caixa, aposentados, pensionistas e da sociedade civil em geral, acesse o site Futuro Brilhar (www.fenae.org.br/futurobrilhar). Na plataforma, os doadores encontram informações sobre a campanha, os projetos em andamento e notícias relacionadas.