Falta menos de 24 horas para o Dia Nacional de Luta pelo Saúde Caixa, que será realizado nesta terça-feira (17/6). A mobilização vai unir empregados da ativa, aposentados e pensionistas da Caixa em todo o país na defesa do plano de saúde. Entre as principais reivindicações estão o reajuste zero nas mensalidades e melhorias no atendimento e na cobertura do Saúde Caixa.

“Neste dia de luta, a união de todos e todas é fundamental para que não haja reajuste e para que possamos reforçar a defesa de melhorias no plano de saúde das empregadas e empregados da Caixa”, afirma o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.

Uma das ações previstas é a leitura de uma carta aberta nas unidades do banco em todo o Brasil. Com o título “Quem cuida do Brasil merece ser cuidado”, o documento é assinado por diversas entidades representativas: Fenae, Contraf-CUT, CUT, CTB, Intersindical e Fenacef.

A carta reforça o papel essencial dos empregados da Caixa na execução de políticas públicas, como o Bolsa Família, Auxílio Gás e FIES. As entidades lembram ainda que, durante a pandemia, os trabalhadores se expuseram ao risco para garantir o pagamento do auxílio emergencial a milhões de brasileiros.

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“Atualmente, os empregados já arcam com um valor bem acima dos 30% definidos no acordo específico do Saúde Caixa como sendo a parte que caberia aos trabalhadores. A manutenção do teto de 6,5% da folha de pessoal para custeio do plano vem onerando os usuários. Precisamos que a direção da empresa respeite nossos direitos. Caso contrário, o Saúde Caixa pode se tornar inviável para a maioria dos trabalhadores”, alerta Takemoto.

Para Leonardo Quadros, diretor de Saúde e Previdência da Fenae, o modelo atual tem comprometido o acesso à saúde dos empregados.

“O Saúde Caixa já não está suprindo as necessidades dos usuários, por conta da piora no atendimento e da redução da rede credenciada. Desde o início do ano temos feito manifestações nas unidades e conversado com os colegas sobre a gravidade do problema. Defendemos a manutenção de um modelo de custeio justo e solidário, sem qualquer reajuste nas mensalidades, em contraposição ao modelo que a direção da Caixa tenta impor, com cobrança por faixa etária, o que na prática inviabiliza a permanência dos aposentados no plano”, afirma.

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