Jair Pedro Ferreira, diretor de Benefícios da Funcef eleito pelos participantes, conversou com a Fenae sobre a pesquisa em andamento para conhecer a receptividade para criação do Plano Família - mais flexível inclusive na contribuição e resgate, com gestão eficiente dentro de um modelo pré-aprovado pela Previc.

Ainda em fase de estudos, o Plano Família foi pensado para dar segurança também aos familiares dos participantes (leia sobre as características aqui), com flexibilidade de uso dos recursos para diferentes objetivos e gestão feita por uma entidade sem fins lucrativos.  

Na entrevista a seguir, Jair reforça a importância dessa escuta e detalha os principais diferenciais do Plano Família.

Como surgiu a ideia de criar o Plano Família?
 
Jair Pedro Ferreira – Este tipo de plano vem crescendo muito no Brasil, especialmente pelos diferenciais como a taxa de carregamento zero e as taxas de administração bem menores em comparação às cobradas pelas Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC). 

A ideia do Plano Família surgiu justamente para tornar o mercado de previdência complementar fechadas mais competitivos em relação aos planos oferecidos por bancos e seguradoras. E também permitir que mais pessoas tenham acesso à previdência complementar. A Funcef está acompanhando esse movimento e vê muitos ganhos, tanto para os participantes, que agora podem incluir seus familiares, quanto para as entidades fechadas, que obtiveram maior escala e otimização na gestão dos planos.

Quais são os principais objetivos do plano e como ele pode contribuir para a cultura de poupança previdenciária?
 
Jair Pedro Ferreira -
Os principais objetivos são fortalecer a cultura da poupança previdenciária e ampliar a proteção financeira dos familiares dos participantes. A proposta é incentivar o planejamento financeiro consciente ao longo da vida. O plano permite a constituição de reservas previdenciárias adicionais para custear um intercâmbio, uma faculdade ou até mesmo realizar uma viagem. Ao oferecer essa flexibilidade, o plano se torna uma ferramenta essencial para quem deseja equilibrar proteção e realização pessoal.

 E o mais importante: ele estimula esse cuidado desde cedo, o que ajuda a criar uma relação mais consciente com o dinheiro e com o futuro.

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Qual é a importância da pesquisa que a Funcef está realizando agora? Ela pode impactar a decisão final sobre o lançamento do plano?
 
Jair Pedro Ferreira -
Com o resultado da pesquisa a Funcef vai conhecer a receptividade dos participantes sobre a implementação do Plano Família, se este produto faz sentido para a realidade deles. Isso vai ajudar muito a ajustar estratégias para que o plano funcione de acordo com o perfil e necessidades dos nossos participantes e assistidos.

 
Qual será o próximo passo após a conclusão da pesquisa? Há um cronograma estimado?
 
Jair Pedro Ferreira -
A partir da pesquisa, a Funcef vai reprocessar o estudo de viabilidade do plano, seguindo tudo o que a legislação exige. De acordo com o cronograma, o novo estudo de viabilidade deve ser finalizado e apresentado à Diretoria Executiva até o dia 30 de setembro deste ano e, a partir daí, o projeto vai ser discutido nas instâncias da Fundação.
 
Quais são os diferenciais do Plano Família em relação aos produtos oferecidos por bancos e seguradoras?
 
Jair Pedro Ferreira -
Por ser administrado por uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), sem fins lucrativos, o Plano Família oferece taxas de administração mais baixas, refletindo melhores resultados na formação da poupança previdenciária quando comparado aos bancos e seguradoras.

Outro ponto importante, de acordo com modelo que já foi pré-aprovado pela Previc, é a flexibilidade de acesso aos recursos, que podem ser usados com objetivos de curto/médio prazo, além da própria complementação adicional de aposentadoria. Também há a possibilidade de incluir coberturas de risco e sobrevivência, a partir de parceria com uma sociedade seguradora, o que amplia bastante as opções para quem participa.
E essa flexibilidade aparece também na forma de contribuir - a pessoa escolhe quanto quer aportar por mês, podendo ajustar ou até suspender as contribuições quando quiser.
 
Por ser uma entidade fechada e sem fins lucrativos, a Funcef tem condições mais vantajosas para os participantes deste novo plano?
 
Jair Pedro Ferreira -
Sem dúvida. A maior parte desses planos tem taxa de carregamento muito baixa, o que permite reverter toda contribuição dos participantes para o saldo de conta individual. A não lucratividade também possibilita que as entidades fechadas cobrem taxas inferiores para administração do patrimônio do plano, oferecendo uma rentabilidade superior à média do mercado de previdência aberta.
 
Que mensagem o senhor deixa para os participantes da Funcef sobre a importância de participar da pesquisa e ajudar a construir coletivamente esse novo produto?
 
Jair Pedro Ferreira -
 A participação na pesquisa é fundamental para que a Funcef entenda bem as necessidades dos nossos participantes e assistidos, garantindo que o novo produto seja desenvolvido de acordo com as expectativas e necessidades dos participantes. Então, sua voz faz a diferença! Participe e ajude a construir um futuro mais sólido e sustentável para você e sua família.

A pesquisa está disponível no Autoatendimento da Fundação e pode ser acessada por meio deste link (clique aqui)