A Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa) inicia nesta sexta-feira (27) uma nova edição da pesquisa nacional voltada à saúde física e mental dos empregados da Caixa, da ativa e aposentados. O objetivo é identificar, com dados concretos, como o ambiente de trabalho, as metas, os assédios e as condições físicas e emocionais têm impactado esses trabalhadores ao longo do tempo.

O levantamento é conduzido pela empresa Acerte Pesquisa e Comunicação, com apoio técnico de especialistas em psicologia e saúde do trabalhador. A participação é anônima, sigilosa e pode ser feita de duas formas: pelo e-mail enviado aos empregados ou pelo link direto: https://link.fenae.org.br/pesquisafenae

A Fenae reforça a importância de todos participarem e informa que, caso o empregado, da ativa ou aposentado, tenha dificuldade para acessar a pesquisa, ele deve entrar em contato com o Relacionamento da Fenae pelo e-mail relacionamento@fenae.org.br ou pelo WhatsApp (61) 99987-0639.

Segundo o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, o levantamento é uma ferramenta estratégica para a luta em defesa da saúde dos trabalhadores da Caixa. “Temos escutado relatos preocupantes, especialmente sobre sofrimento mental, sobrecarga de trabalho, pressão por metas e casos de assédio. Por isso, essa pesquisa é essencial para fundamentar nossa atuação com números e análises sérias”, destaca.

O formulário inclui perguntas sobre saúde física e mental, uso do plano Saúde Caixa, afastamentos, diagnósticos de transtornos psicológicos e percepção de apoio institucional. Também aborda situações de assédio moral e sexual, além da qualidade das relações no ambiente de trabalho, com base na Escala de Avaliação do Contexto do Trabalho (EACT).

Para o diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros, é essencial que os trabalhadores se manifestem. “É com base nessas informações que conseguimos dialogar com a Caixa e cobrar melhorias reais. O sofrimento não pode ser invisível. Precisamos transformar esse diagnóstico em medidas concretas”, afirma.