A nova cartilha da Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa), “Queremos Saúde, Caixa”, foi destaque em sites de diversos sindicatos dos bancários pelo país. A publicação foi lançada nesta semana, em parceria com a Contraf-CUT, com o intuito de reforçar a luta em defesa do plano de saúde dos empregados e das empregadas do banco. 

Com uma linguagem direta, a cartilha apresenta a trajetória do plano de saúde dos empregados desde os tempos do Sasse até a construção do modelo atual, com custeio dividido em 70% pela Caixa e 30% pelos empregados. Mostra também como a inclusão do teto de 6,5% da folha de pagamento no Estatuto da empresa, imposta em 2017 e mantida agora em 2025, tem desestruturado essa equação, obrigando os empregados a arcarem com uma parte cada vez maior dos custos.

Produzida e com divulgação articulada pela Gerência de Comunicação da Fenae, a nova cartilha foi notícia, até o momento, no Sindicato dos Bancários de BH e Região, Sindicato dos Bancários de Brasília, Sindicato dos Bancários de Dourados e Região MS, Sindicato dos Bancários da Paraíba, Sindicato dos Bancários de Alagoas, Sindicato dos Bancários do ABC, Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, Sindicato dos Bancários de Niterói e Regiões, Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, Sindicato dos Bancários de Uberaba e Sindicato dos Bancários de Londrina

Segundo o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, a decisão de produzir a cartilha surgiu diante da onda de desinformação que tem circulado sobre o plano. “A gente percebeu muita confusão e até desconhecimento sobre a situação do plano. Por isso, resolvemos esclarecer os fatos e mostrar que, apesar das imposições da Caixa e dos ataques de governos anteriores, conseguimos preservar o modelo 70/30 e os princípios que sustentam o plano. Mas agora é hora de mobilização. Se os empregados não se envolverem, o Saúde Caixa pode se tornar inviável para a maior parte dos trabalhadores”, analisou.