Nesta quinta-feira (11/09), a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) continua acompanhando, no Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros réus que integram o chamado “núcleo crucial” da tentativa de golpe de Estado. Após os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux, na sessão de hoje, o voto da ministra Carmem Lúcia formou maioria de 3 votos a 1 pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Às 16h46, o ministro Cristiano Zanin já manifestava seu voto. 

A Fenae está fazendo a cobertura do Julgamento no STF em parceria com a TV do Trabalhador (TVT) e a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), reafirmando seu compromisso com a transparência e o fortalecimento da democracia.

Entenda o julgamento até agora 

A Primeira Turma iniciou o julgamento na semana passada. Na acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), os envolvidos são apontados como responsáveis por desacreditar o sistema eleitoral, incitar ataques às instituições democráticas e articular medidas de exceção. Caso sejam condenados às penas máximas, podem cumprir até 43 anos de prisão.

Na terça-feira (09/09), o relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, confirmou seu voto pela condenação de Jair Bolsonaro e outros sete réus por todos os crimes imputados: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Em seguida, o ministro Flávio Dino também votou pela condenação, mas apontou distinções na dosimetria das penas, destacando participação menos relevante de alguns réus, como Ramagem, Heleno e Paulo Sérgio.

Já na quarta-feira (10), ministro Luiz Fux votou pela absolvição do ex-presidente e outros envolvidos na trama golpista. Ele foi o terceiro a votar. Com o voto da ministra Cármen Lúcia, nesta quinta-feira (11), até o momento, o placar está em 3 a 1 pela condenação de Bolsonaro e aliados.

Além do ex-presidente Bolsonaro, são réus na ação penal os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira; o ex-ministro Anderson Torres; o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); o ex-comandante da Marinha Almir Garnier; e o tenente-coronel Mauro Cid.

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