O projeto de responsabilidade social desenvolvido no Maranhão ganhou destaque na imprensa do estado e nacional. Nesta terça-feira (19/08), os jornais Cubo e O Maranhense repercutiram reportagens que enfatizam a iniciativa da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Apcef/MA, realizada em parceria com a ONG Moradia e Cidadania. A notícia também ganhou espaço no Brasil 247 e na Revista Fórum.

Com o título “Mulheres do Maranhão conquistam autonomia com projeto social da Fenae e Apcef/MA”, a matéria produzida pela Fenae destaca o projeto social Sou Porque Somos, que aposta na igualdade de gênero e no empoderamento de mulheres do Quilombo Urbano do Bairro da Liberdade, em São Luís (MA).

Na reportagem, o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, defende a iniciativa: “Infelizmente, o Maranhão ainda está entre os estados mais pobres do Brasil. Com este projeto, buscamos oferecer oportunidades para que essas mulheres assumam o protagonismo e o comando de suas vidas, conquistando autonomia financeira e condições de viver com dignidade, longe da violência que tantas vezes as vitimiza. É uma grande satisfação poder contribuir com uma causa tão nobre.”

A nota também traz a fala de Giselle Menezes, presidenta da Apcef/MA e coordenadora da ONG Moradia e Cidadania: “Mais do que um projeto isolado, esta iniciativa promove a emancipação feminina e reforça nosso compromisso com a igualdade de gênero. Ao investir na autonomia e no desenvolvimento das mulheres, ajudamos a construir uma sociedade mais justa, criando espaços para que prosperem, cresçam e se destaquem. Cada conquista delas é também uma vitória coletiva, que mostra como juntos podemos transformar vidas e inspirar um futuro mais solidário e inclusivo.”

Sobre o projeto

Desenvolvido na sede da Associação dos Remanescentes Quilombolas Urbanos, o projeto oferece cursos trimestrais. O primeiro deles foi o de comunicação básica, que teve como objetivo proporcionar às meninas e mulheres, por meio de aulas práticas e teóricas de fotografia, produção de vídeos, uso de aplicativos de edição e criação de cards, mais autonomia sobre seus trabalhos e processos criativos.

Além disso, o curso forneceu ferramentas para registrar e denunciar possíveis casos de abuso ou violência, seja em casa ou na comunidade. Também contribuiu para a geração de renda, capacitando as participantes a produzir conteúdo para e-commerce e realizar coberturas de eventos.

O próximo curso será de artesanato, com foco principal na geração de renda e no fortalecimento da independência econômica das mulheres quilombolas.