Empregados e aposentados da Caixa que queiram divulgar suas obras no Talentos Fenae/Apcef 2024/2025 têm prazo até o dia 30 de setembro para inscrever-se no concurso cultural, inspirando-se na temática “A arte é sentir”. As inscrições podem ser feitas pela plataforma www.fenae.org.br/talentos.

É possível participar do Talentos Fenae/Apcef em quatro categorias e oito modalidades artísticas: Artes Visuais (Foto e Filme), Artes Plásticas (Desenho/Pintura e Desenho Infantil), Literatura (Contos/Crônicas e Poesia) e Música (Composição e Interpretação). Desta vez, porém, cada participante poderá inscrever até duas obras por modalidade. 

O concurso está organizado em duas etapas. A estadual, que é a primeira, prevê inscrição, avaliação técnica, seletiva e votação. A etapa nacional contempla avaliação técnica e seletiva de música presencial. Nesta edição, a avaliação técnica é composta apenas das notas do júri técnico e votação popular em uma única fase, de setembro/2024 a janeiro/2025. 

Em cada modalidade, o autor da obra mais votada terá participação garantida na grande final da etapa nacional. Os competidores que se classificarem em primeiro lugar na etapa estadual são premiados com participação na grande final, com passagem e hospedagem asseguradas.

Poderão se inscrever no Talentos Fenae/Apcef todos os empregados da Caixa ativos, aposentados e pensionistas que tenham login Fenae. Entretanto, para participar das etapas seguintes do concurso, o empregado obrigatoriamente deverá ser associado a uma das 27 Apcefs do país. Os dependentes de até 13 anos podem inscrever-se apenas na modalidade Desenho Infantil.

Concorrem à premiação, no entanto, os participantes associados. Se este não for o seu caso, acesse o site www.fenae.org.br/associacao para associar-se!

Momento dos participantes

Nesta edição do evento, por considerá-lo uma oportunidade única de divulgar sua produção cultural e artística, muitos empregados da Caixa repetem a participação no concurso cultural. Este é o caso de Andressa Pacheco Bulhões, associada da Apcef/BA, apesar de morar no Rio de Janeiro (RJ) desde março de 2024 e de estar lotada na Cecop de Brasília (DF). Ela é natural de Salvador (BA), trabalha na Caixa desde 2011 e já se inscreveu em pelo menos quatro edições, com exceção das duas últimas, sempre participando pelas categorias de Literatura, ou contos/crônicas ou poesia, e Artes Visuais, ou fotos ou filmes. 

“Acredito que a iniciativa representa uma oportunidade do empregado da Caixa mostrar sua arte, pensar fora da curva ou divulgar seu trabalho artístico-cultural, com muitos deles tendo banda, apresentando-se como autores de obras literárias ou atuando como pintores. Para mim, aliás, o Talentos concede a chance de uma segunda rotina além do trabalho no banco público”, declara Andressa. 

Para a bancária baiana, o Talentos Fenae/Apcef é muito importante por possibilitar que se conheça pessoas de todo o Brasil ou se faça novos amigos. “O evento gera uma experiência legal para os participantes, possibilitando essa questão de se estar viajando com alguma frequência, conhecendo pessoas e toda a programação das obras. Têm os shows, tem a parte da premiação, e tudo é muito interessante”, reiterou. 

Por fim, Andressa Bulhões relatou o desejo de que o Talentos Fenae/Apcef perdure por muito tempo, “para que atinja outros empregados da Caixa que ainda não tiveram a oportunidade de vivenciar essa experiência muito importante e muito interessante”. 

Outro empregado veterano em participações é o baiano Rodrigo Cordeiro de Oliveira, cujo nome artístico é Rodrigo Dijó, que registra presença em oito edições, incluindo a inscrição que fez para o Talentos Fenae/Apcef 2024/2025. Ele é natural de Catu (BA), onde viveu até os 18 anos, mas mora em Salvador (BA) desde 2002. Entrou na Caixa em 2010 e, atualmente, está lotado na Cemab. 

Rodrigo Dijó, que é associado da Apcef/BA, explicou que o seu interesse pela música vem desde criança, facilitado pelo fato de sua casa sempre ter sido muito musical, principalmente seu pai que possuía muitos discos e sempre ouviu música em bom volume. “Essa vivência infantil impulsionou a minha relação com os encartes de disco, pois sempre gostei de saber quem eram os autores das canções”, esclareceu. 

Em algumas das edições das quais participou, Rodrigo Dijó já foi vencedor da etapa estadual por três vezes na modalidade composição/interpretação, além de ter conquistado um quarto lugar nacional. Ele é só elogios para o Talentos Fenae/Apcef: “O festival me deu a oportunidade de conhecer três estados e fazer grandes amizades”.