Portais como Brasil 247, Revista Fórum, a Revista Xapuri, o Diário do Centro do Mundo e O Cafezinho repercutiram a pesquisa da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) sobre assédio organizacional na Caixa Econômica Federal. O levantamento, realizado entre junho e julho deste ano com 3.820 empregados ativos e aposentados, aponta que ameaça de perda de função e sobrecarga de trabalho são as principais formas de assédio na instituição.

Segundo a pesquisa, essas práticas quase dobram o risco de uso de medicação controlada e de diagnósticos psiquiátricos. Entre bancários assediados com sobrecarga, o uso de medicação sobe de 18,5% para 39,7%. Considerando que 32% dos empregados usam medicação de controle relacionada ao trabalho, o assédio seria responsável por cerca de 10% da medicalização na Caixa.

Para o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, os dados confirmam denúncias antigas do movimento sindical: a pressão por metas e o medo de descomissionamento afetam a saúde mental. “A direção da Caixa finge não ver que os trabalhadores sofrem com diversos tipos de assédio. Além de não reorganizar a gestão do trabalho, impõe um reajuste no Saúde Caixa quase impossível para os empregados. A categoria pede urgência nas condições de trabalho e no Saúde Caixa, fundamental para garantir tratamento adequado aos assediados”, afirma Takemoto.

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