Diversos veículos de comunicação em nível nacional noticiaram nos dois últimos dias o posicionamento da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) sobre as denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente do banco público, Pedro Guimarães.

A versão eletrônica da Veja citou na matéria  o resultado da pesquisa realizada pela Fenae sobre a saúde do empregado da Caixa. O estudo apontou que seis em cada 10 funcionários do banco relataram ter sofrido assédio moral no ambiente de trabalho.

“Desde 2019, a gente vê crescer as pressões nos trabalhadores e as denúncias de assédio moral na empresa. O assédio se dá em todos os níveis, não só nos locais de trabalho, mas também na alta administração da empresa. E isso se reflete no clima e nas condições de saúde dos trabalhadores da Caixa”, afirmou Sérgio Takemoto, presidente da Fenae.

Em sua coluna na Folha de São Paulo,a jornalista Mônica Bergamo destacou a nota divulgada por seis entidades representativas dos empregados da Caixa, entre elas a Fenae, em que cobram apuração rigorosa contra Pedro Guimarães e parabenizam as trabalhadoras que denunciaram abusos e se colocaram à disposição para auxiliá-las.

“Fenae pede saída de Pedro Guimarães após denúncias de assédio sexual” é o título da matéria do portal IG divulgada na quarta-feira (29). A notícia traz declarações do presidente da Fenae, Sergio Takemoto, e da diretora de Políticas Sociais da Federação, Rachel Weber.

A dirigente destacou a coragem das vítimas ao denunciar Pedro Guimarães. "É extremamente importante a união de todas elas", afirma.

O Uol também publicou matéria que destaca a cobrança da Fenae pelo afastamento imediato de Pedro Guimarães.

O veículo divulgou declarações do presidente da Fenae, Sergio Takemoto, e do diretor de Administração e Finanças e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), Clotário Cardoso.

"As empregadas e os empregados da Caixa, que tanto contribuem para a construção dessa empresa, merecem respeito. Não toleramos qualquer violência contra as mulheres", disse Takemoto ao Uol.

Já o coordenador da CEE lembrou que Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem instrumentos que protegem o trabalhador que sofreu assédios. "Assédio é crime. Os fatos são gravíssimos e devem ser apurados imediatamente. (...) A CEE/Caixa e a Fenae estão à disposição das vítimas para protegê-las e ampará-las no que for necessário", frisou Cardoso.

Outras declarações dos dirigentes da Fenae também foram publicadas na Isto É , no portal Terra e replicados por veículos regionais.