A noite desta quarta-feira (28) foi de festa, emoção e luta - do jeitinho que a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) sabe fazer. Celebrando seus 54 anos, a entidade reuniu mais de 1.300 pessoas na Apcef/DF. Estavam lá os empregados da Caixa, representantes de entidades, parlamentares, lideranças sindicais e associativas, além de muitos amigos de caminhada.

É claro que a noite foi de abraços ao reencontrar quem há muito não se via, quem se vê todo dia e de relembrar histórias de lutas e conquistas, mas foi também oportunidade de renovar o compromisso com quem mais importa: os empregados Caixa. E foi exatamente o que fez o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, em seu discurso.  Ele lembrou a fala do presidente da Caixa, Carlos Vieira, na abertura dos Jogos da Fenacef no último domingo (25).

“Você falou que ficaria muito chateado se precisasse aumentar a mensalidade do Saúde Caixa. E ninguém aqui quer deixar o presidente chateado, né? Vamos fazer de tudo para deixá-lo feliz, com reajuste zero no plano”, disse, com bom humor. “Esse é o nosso compromisso e vamos lutar não só por isso, mas por um Saúde Caixa financeiramente viável e de qualidade para os empregados”, afirmou, sob aplausos dos convidados.

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Festa boa sabe transitar entre aplausos e emoção. E a Fenae faz os dois. Takemoto resgatou as conquistas históricas, como a greve de 1985, que garantiu a jornada de seis horas e a inclusão dos empregados da Caixa na categoria bancária. “Essa história foi escrita com coragem, com consciência de classe e com compromisso com o Brasil. E é por isso que seguimos na luta por uma Caixa 100% pública e por garantia dos direitos”, afirmou o presidente.

Em sua fala, Carlos Vieira reconheceu a legitimidade da Federação. “A Fenae tem atuação além do bem-estar e do esporte, ela exerce um papel sob a ótica dos empregados e suas reivindicações”, disse.

A deputada Erika Kokay (PT/DF), bancária da Caixa aposentada e parceira de luta da Fenae, emocionou as pessoas ao resgatar episódios marcantes, como a campanha “Não Toque em Meu Companheiro” e destacou a atuação da entidade nas lutas mais difíceis.

“A Fenae esteve em todas as lutas. Quando quiseram privatizar a Caixa, taxar os fundos de pensão ou enfraquecer os planos de saúde, a Fenae estava lá. E continuará, porque é parte essencial da luta por um país justo, por uma empresa pública forte e por empregados valorizados”.

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A representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Fabiana Uehara, destacou que a Fenae e sua força de articulação e mobilização tem sido essencial para manter a Caixa pública e social. Já o presidente da Funcef, Ricardo Pontes, falou da parceria da Fenae com a Fundação na defesa dos participantes.

Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ressaltou o papel da Federação na luta da classe trabalhadora. “A Fenae é um exemplo de entidade que nunca se limitou à defesa dos seus. Sempre esteve nas trincheiras das lutas maiores da classe trabalhadora, da democracia, da soberania nacional. É uma honra ter a Fenae como parceira da CUT”, afirmou.

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Neiva Ribeiro, representante do Comando Nacional dos Bancários, celebrou a presença da Fenae em todas as frentes de luta. “Está nas campanhas salariais, nas ações em defesa dos planos de saúde, da previdência e dos direitos dos trabalhadores da Caixa. Vida longa à Fenae”, ressaltou Neiva, também presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

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Outras lideranças também estiveram nessa noite de festa e parceria. O presidente da Fenacef, Valfrido Oliveira, ressaltou a importância de fortalecer continuamente as entidades representativas; o presidente da Fenag, Marconi Apolo, destacou a convergência de pautas entre as entidades; e José Herculano, o Bala, presidente do Conselho Deliberativo da Fenae e anfitrião da noite, que abriu a festa lembrando que é preciso aproveitar a vida.

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Também participaram da comemoração o deputado federal Reimont (PT/RJ); o diretor de Benefícios da Funcef, Jair Ferreira; o presidente da Anapar, Marcel Barros e o representante da Previc, Alcinei Rodrigues.

No fim da festa, uma certeza: são 54 anos e a Fenae segue com o mesmo entusiasmo de 1971. A imagem aqui embaixo é prova disso - quando se caminha ao lado de tanta gente comprometida, não há tempo que envelheça a causa.

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