Nesta quarta-feira (5), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o relatório que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Além disso, o texto prevê uma alíquota reduzida para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7.350 mensais e tributação mínima para pessoas com alta renda, criando uma alíquota progressiva de até 10% aos que recebem mais de R$ 600 mil por ano. 

A iniciativa é celebrada pela Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa), entidade que representa os empregados da Caixa Econômica Federal, que vê na medida uma ferramenta de justiça tributária e alívio para trabalhadores do país. 

“A aprovação desta isenção representa um passo concreto na direção de tornar mais equitativa a carga tributária brasileira”, afirma Sergio Takemoto, presidente da Fenae. “Para milhares de famílias, isso significa menos imposto, mais renda disponível e maior dignidade”, reforça. 

O relatório, de autoria do senador Renan Calheiros (MDB-AL), não alterou o mérito da proposta aprovada anteriormente pela Câmara dos Deputados em outubro. O próximo passo é a votação no Plenário do Senado. Se aprovado sem mudanças, seguirá para sanção presidencial, e as novas regras passarão a valer já em 2026 e vão impactar a declaração do Imposto de Renda feita em 2027.