“Amor (a coisa)”
Intérprete: Sebastião Rodrigues da Silva (Tião Sodré)
Compositor: Carlos Cesar Costa (Cesinha)
Brasa que arde e não se vê
É dor que dói sem doer
Na língua de Camões é Amor...
Essa coisa sem jeito, sem cor
eu não posso pegar
sem densidade volume, sabor
não dá pra explicar
Menor que um grão de areia
às vezes maior que o mar
tá não palma da mão
num brilho de olhar
Tá num gesto, um aceno
estrada, estrela, sonho, luar
essa coisa me move, me põe a cantar
Big Bang explodiu em flor
e a coisa nasceu
expandindo, espalhando calor
Afrodite nos deu
para a velocidade da vida
maçã mordida no éden a tentar
estranha coisa é o amor que me faz delirar
Agora que decifrei essa força
espero poder sentir seu calor
só pra constar,
na língua de Camões é amor
Brasa que arde e não se vê
é dor que dói sem doer
na língua de Camões é amor
Na língua de Camões é amor