Nota publicada na coluna Radar da revista Veja, nesta quarta-feira (20) intitulada “Servidores da Caixa reagem à criação do banco digital e temem privatização”, informa que repercutiu mal entre os empregados da Caixa a revelação feita pela coluna Radar de que o Banco Central deu seu aval para a criação do banco digital da instituição, com 105 milhões de contas.
O colunista Evandro Éboli cita a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) para informar que as entidades representativas dos funcionários desaprovam a ideia e acompanham essas movimentações do governo sobre o banco digital.
Repercute o entendimento da Fenae de tratar-se de uma estratégia do governo de inflar o banco digital para torná-lo atrativo e depois vendê-lo ao mercado de capitais. A coluna cita o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, e a sua fala:
“Sabemos que vender o que dá lucro para quitar dívida pública não é argumento para privatização, não é sustentável nem resolve o problema. Privatizar partes rentáveis da Caixa para ir fatiando o banco até vendê-lo por completo não vai salvar a economia do Brasil. Vai apenas acabar com este patrimônio de 160 anos”.
A coluna traz ainda o argumento de Takemoto sobre o anúncio do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, de que esse banco digital será o maior do mundo: “Então, para que vender o que ele mesmo reconhece que é um sucesso? Para que vender o que lucrativo e estratégico ao país, aos cofres públicos, aos brasileiros?”, completa.
Leia aqui a nota na íntegra.