Nesta quarta (17), empregados e aposentados da Caixa se mobilizaram em todo o país, para reivindicar uma proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do plano de saúde, que contemple as reivindicações dos usuários, dentre elas o reajuste zero das mensalidades e o fim do teto de 6,5%. Em Brasília, o Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa foi marcado por uma atividade na Gerência Nacional do Saúde Caixa (Gesad), que contou com a participação de representantes da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e do Sindicato dos Bancários de Brasília.

“Hoje é um dia muito importante. Em todo o país, estamos mobilizados na luta pelo nosso plano de saúde. Não queremos nenhum tipo de reajuste e defendemos que a Caixa reveja o teto de 6,5% para custeio do Saúde Caixa. A nossa saúde não pode ser encarada como despesa, mas como um direito e investimento nos trabalhadores. Só mobilizados, vamos forçar a direção da Caixa a mudar sua postura”, destacou Sergio Takemoto, presidente da Fenae, durante reunião com um grupo de empregados da Gesad.

Ele lembrou que as entidades representativas das empregadas e empregados estão cobrando uma proposta do banco, que solucione as dificuldades do plano de saúde e tranquilize seus usuários. “A Caixa está tendo lucro e são seus trabalhadores que fazem esse lucro e tornam a empresa fundamental para os brasileiros. Nós merecemos ser tratados com respeito”, reforçou Takemoto.
A diretora de Políticas Sociais da Fenae, Rachel Weber, também participou da mobilização. Ela defendeu a importância do plano de saúde para as empregadas e empregados.

“Quem atende bem a população brasileira, tem direito a saúde de qualidade, precisamos que sejam respeitadas as premissas do plano como o mutualismo e o pacto Intergeracional. Várias das conquistas que tivemos ao longo do tempo foram possíveis porque nos mobilizamos defendendo os nossos direitos. Reajuste zero para o Saúde Caixa!”, defendeu a diretora da Fenae.

Durante a reunião na Gesad, foram distribuídos panfletos sobre o plano de saúde e as negociações com a Caixa. “Já tivemos três rodadas de negociações, mas não temos proposta da Caixa. Nós, empregados, já apresentamos nossas propostas. Estamos em todo o país mobilizados, reivindicando que a Caixa apresente sua proposta em mesa de negociação. Precisamos manter o plano viável e acessível”, frisou Antônio Abdan, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília e empregado da Caixa.

Negociação

Além do Dia Nacional de Luta, a mobilização continua nas redes sociais. Nesta sexta (19), será realizada uma nova rodada de negociações, em Brasília, visando a renovação do ACT do Saúde Caixa. Desde julho, o banco está com as propostas dos trabalhadores.

Dentre as reivindicações da categoria já apresentadas ao banco estão: reajuste zero nas mensalidades, fim do teto de custeio de 6,5% da folha salarial; cumprimento do modelo de custeio 70/30; respeito aos princípios do mutualismo, solidariedade e ao pacto intergeracional; melhoria e ampliação da rede credenciada própria; compartilhamento das redes de outros planos; plano na aposentadoria para contratados depois de 2018; fortalecimento do GT Saúde Caixa; fortalecimento do Conselho de Usuários; maior participação dos usuários e representantes dos trabalhadores na gestão do plano; funcionamento efetivo dos comitês de credenciamento e aporte pela Caixa dos valores pagos a menor.
 

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